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QUESTÃO PRÉVIA: RELAÇÃO ENTRE SALVAÇÃO E BAPTISMO O baptismo é uma ordenança do Senhor Jesus Cristo para aqueles que uma vez creram nEle, confessando os seus pecados e obtiveram, pela graça de Deus e mediante a fé, o perdão dos pecados, a salvação eterna, a adopção de filhos de Deus (João 1:12). O baptismo não é nem nunca foi necessário para a salvação de qualquer alma desde Adão até ao último homem que pise esta terra. Na verdade, lemos que "pela graça sois salvos, e isto não vem de vós é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8,9). Isto é o que a Bíblia chama de salvação - o perdão dos pecados, o livramento da eterna condenação, a qual não é maois que o resultado do julgamento do pecador (João 3:16-18; Rom. 3:23; 6:23). Este julgamento consiste em Deus condenar o pecador à punição eterna no inferno. Este é o destino de todos os que rejeitam a provisão de Deus para o perdão dos pecados. Se quer obter a salvação, então terá que reconhecer que é pecador e pedir a Jesus que o perdoe. E Ele o fará. Na verdade, Jesus carregou os pecados no Seu corpo (1 Pedro 2:24) e pagou as penalidades por quebrarmos a Lei de Deus, que é a morte espiritual (a eterna separação de Deus). Para ser salvo, é necessário reconhecer que se é pecador e que não existe nada que possa fazer para receber o perdão.
O baptismo não é necessário para a salvação.
A Fé em Jesus Cristo é suficiente para a salvação. Nada mais tem de ser efectuado pela vontade do homem. Cristo já fez tudo que é necessário. Quando o malfeitor se encontrava na cruz, e Jesus ao seu lado, aquele disse ao Senhor Jesus: "Lembra-te de mim quando entrares no Teu reino", ao que o Senhor Jesus respondeu: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Luc. 24:42,43). Não lhe disse que era necessário que o malfeitor descesse da cruz e fosse baptizado ou seguisse qualquer outro preceito ou cumprisse qualquer obra ou mandamento. A sua fé o salvou.
O Senhor Jesus deixou-nos duas ordenanças que têm de ser levadas a sério: uma é a Ceia do Senhor, ou o "partir do pão" a outra é o baptismo. Uma é tão importante quanto à outra, porque ambas as ordenanças emanaram de mesma Fonte e foram, igualmente, praticadas pela Igreja Primitiva.
1.BAPTISMO COMO ORDENANÇA DIVINA
Após a ressurreição do Senhor Jesus, Ele após dizer que Lhe era dado TODO o poder no céu e na terra, ou seja, afirmando a Sua Autoridade inequívoca, absoluta e irrefutável, ordenou: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28. 19). Devemos considerar, pelo menos, quatro verdades básicas concernentes a esta ordenança do Senhor: a) É uma ordenança imparcial porque inclui discípulos de "todas as nações"; b) É uma ordenança para os discípulos do Senhor; c) É uma ordenança que envolve a Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo; d) É uma ordenança só para os crentes: "Quem crer e for baptizado" (Mc 16:15). Neste versículo o baptismo é colocado no mesmo grau de importância de "fazer discípulos" (evangelizar), estando igualmente incluída na Grande Comissão. Deve, portanto, ser obedecida por todo aquele que recebeu a Cristo como Salvador e Senhor. Este mandamento de Mateus 28 jamais foi revogado. E aliás, para o ser, teria de ser pelo próprio Senhor, já que Ele anteriormente afirmou que Lhe era dado todo o poder no céu e na terra.
2.BAPTISMO COMO DECLARAÇÃO DE FÉ
Pelo exposto, antes percebemos que o baptismo é uma pública afirmação da fé em Cristo Jesus, é praticado pelo novo cristão porque já é salvo. É um acto que segue o crer em Jesus, como confissão de Que aceitou a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e Sua obra redentora na cruz a favor do homem No livro dos Actos dos Apóstolos vemos os novos convertidos dando este testemunho publicamente (2:11) "Então os que lhe aceitaram a palavra foram baptizados..." (18:8) "...Muitos, ouvindo, criam e eram baptizados".
3.O BAPTISMO COMO SÍMBOLO DE IDENTIFICAÇÃO
O baptismo simboliza a nossa identificação com o nosso Salvador, principalmente em dois sentidos distintos; em Sua morte e em Sua ressurreição (Rm 6:1-5). O problema surge quando se tenta atribuir ao baptismo um sentido mais ou menos literal, esquecendo-se que o assunto é, apenas, simbólico. A nossa morte, sepultamento e ressurreição, com Cristo, não são no sentido literal e físico, mas sim, no sentido figurado e espiritual. Não comemos carne, nem bebemos sangue literalmente ao celebrarmos a Ceia do Senhor, apesar da metáfora usada por Ele nesta ordenança(Mt 26:26-30),mas comemos um pedacinho de pão e bebemos um pouquinho de vinho, como símbolos do corpo e do sangue do Senhor.
a) Identificados com Cristo na morte: Morto para o mundo não para Deus - 1 Co 11: 1;Ef 5: 1;Jo 13: 15;Fl 2:4 e Hb 13:7). Examinando estes textos, percebemos que podemos identificar-nos com Cristo de várias maneiras; "Estou crucificado com Cristo. . .Cristo vive em mim.. .(Gl 2: 19,20),disse Paulo. Assim pensando, vivendo e sentindo é que nos identificamos realmente com o Senhor Jesus.
b) Identificados com Cristo na ressurreição: Este estado é que completa a nossa feliz condição de filhos de Deus e somos convidados a andar em nova vida. O baptismo dá ao novo convertido oportunidade para
- testemunhar publicamente a respeito da sua fé em Cristo - obedecer publicamente a ordenança dada por Cristo e considerar que a sua esperança e triunfo se encontram exclusivamente fundados no facto de Cristo ter ressuscitado e assim nos assegurar a vitória sobre a morte e sobre o pecado.
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